As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 21h25 desta segunda-feira (20), 40.814 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 2.588 mortes.

Nesta manhã, o Tocantins registrou a segunda morte: o empresário Erlim de Andrade, de 68 anos, estava internado em um hospital particular de Goiânia e morreu na madrugada. O governo do estado confirmou que o caso será registrado no município de origem do paciente, em Paraíso do Tocantins.

Os estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte também atualizaram o monitoramento do avanço do coronavírus.

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no fim da tarde de segunda (20) apontava 40.581 casos e 2.575 mortes no país.

Em várias capitais do país, a oferta de leitos está diminuindo. No Amazonas, por exemplo, os hospitais públicos já entraram em colapso. Em Manaus, até nas unidades básicas de saúde há pacientes em estado grave.

Neste domingo (20), o estado de São Paulo, onde há o maior número de contágios no país, chegou a mil mortes. O total de casos confirmados no estado foi de 14.267.

Caixa paga R$ 600 a 6,1 milhões de pessoas

Crise da Covid-19: 6,1 milhões de pessoas devem receber auxílio emergencial nesta segunda

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A Caixa Econômica Federal segue com o calendário de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600. Nesta segunda-feira , serão creditados os pagamentos para 6.154.392 pessoas, entre beneficiários do Bolsa Família e inscritos via aplicativo e site, que vão receber por meio de poupança digital da CEF.

Até as 21h de domingo, já haviam sido pagos R$ 12,2 bilhões para 17,9 milhões de brasileiros. Entre os que já receberam a primeira parcela do benefício, estão 9,29 milhões de inscritos Cadastro Único que não recebem Bolsa Família; 3,85 milhões de beneficiários do Bolsa Família; e 3,44 milhões de cadastrados via aplicativo e site que já tinham conta poupança na Caixa.

Ao todo, 45,2 milhões de pessoas já haviam sido aprovadas para receber o auxílio emergencial, segundo a Dataprev.

Sem isolamento, Suécia registra salto no número de casos

Sem isolamento, Suécia registra salto no número de casos

Com 10 milhões de habitantes, a Suécia está perto de atingir a marca dos 15 mil casos confirmados e registra a taxa de 118 mortes por milhão de habitantes — o dobro da Dinamarca (55) e bem à frente da Finlândia (13), sob rígidos bloqueios.

Isso porque, enquanto a grande maioria dos europeus cumpria rígidas regras de isolamento social para tentar achatar a curva da pandemia do novo coronavírus, os suecos aproveitavam a primavera, frequentando escolas, bares, restaurantes e academias, que permaneceram abertos. O governo recomendava apenas que as pessoas guardassem distância umas das outras e pedia também que idosos permanecessem em casa.

A pandemia está se alastrando rapidamente pelas casas de repouso — a terça parte dos asilos de Estocolmo apresenta casos de contaminação — e levou o premiê Stefan Lofven, do Partido Social Democrata, a fazer um mea-culpa e reconhecer que o país não conseguiu proteger seus idosos.

A abordagem flexível do governo tampouco deverá preservar a economia. Segundo a ministra das Finanças, Magdalena Andersson, a previsão é de que o PIB caia em até 10% e o desemprego suba para 13,5%.



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